domingo, 24 de julho de 2011

Back to Black

Planejei esta postagem desde ontem pela manhã, mas por alguma razão não encontrei as palavras certas. E duvido muito que tenha encontrado, ou seja, o texto pode não ser um dos melhores. Afinal, é sobre a morte que falaremos.



Ontem de manhã recebi a notícia de que Amy Winehouse havia morrido. A princípio pensei que fosse apenas mais uma dessas notícias falsas que tablóides insistem em nos passar. No fundo a ficha não queria cair. Amy Winehouse? Não, ela é imortal, mesmo com todos os problemas conhecidos por todos nós. Então lançaram notas e notas na Internet de que sim, a diva do "No no no" morrera.

A primeira sensação foi de estranheza. Até uma risada abafada ao saber que era a verdade. E então vem o pesar. Falar que não era esperado é um pouco de exagero, mas daí ter essa notícia pronta, na sua frente e imaginar o corpo não tão escultural e os cabelos armados para cima sem vida? É pedir demais de qualquer um. E lá se foi Amy, no dia 23 de Julho de 2011, aos 27 anos, idade em que foram nomes da música como Janis Joplin, Jimmy Hendrix e Kurt Cobain.

A cantora foi desde o inicio de sua jovem carreira considerada a rainha do Soul e do Blue, estilos de música que tiveram nomes como Ray Charles, James Brown e Areta Franklin, inspirações para Amy. Depois de dois discos muito bem sucedidos (Frank e Back To Black), Winehouse também ficou conhecida por muitos de seus escândalos e suas visitas à clínicas de reabilitação. E se antes o nome Amy Winehouse era conhecido por músicas como Rehab e You Know I'm No Good, logo passou a ser relacionado à escândalos com drogas, promiscuidade e bebidas.

Encontrada morta em sua casa em Londres, com a morte ainda não esclarecida (muitos apostam por overdose) Amy deixou um legado de fãs que independente de sua postura um tanto quanto duvidosa, não importavam-se com nada disso. Só no Brasil foram 12 mil espectadores no show em Florianópolis início deste ano. E é lamentável o final da história de uma mulher que mesmo estando envolvida até o pescoço por escândalos era uma admirável cantora, compositora e artista.

É claro que o Caneta Esferográfica não ficará de fora ao homenagear a diva do delineador e das tatuagens pin-up ao estilo de todas as homenagens deste blog: com covers.


Banda que tanto gosto fazendo cover de uma das melhores músicas de Amy. You Know I'm No Good - Arctic Monkeys

Valerie, cover cantando pela fã Maíra Momonuki.

A música de Winehouse mais conhecida por todos: Rehab pela banda independente chamada Stillrock. A qualidade não é uma das melhores mas mesmo assim a homenagem é válida.

E claro, a homanagem do seriado Glee com a personagem Santana cantando Back To Black.

Um comentário:

Jane C. disse...

Eu não era fã da Amy Winehouse,nem costumava ouvir suas músicas.Porém,talento a gente reconhece mesmo sem acompanhar muito,e o dela é inegável.
Porém,ela fez todas as escolhas erradas que podia ter feito.E a vida,que é causa e efeito,cobrou seu preço.Cedo demais?Não para ela.Sua morte foi apenas uma espécie de culminância.Ela vinha morrendo há anos.
Mesmo não sendo fã,ver a mulher Amy aparecendo sempre envolvida em escândalos e envolvida com drogas me entristecia.Era uma alma pedindo socorro.E nas garras de uma das coisas mais cruéis que existem:a mídia.
Cheguei a acreditar,ao ler uma entrevista em que ela dizia ter se dado conta do inferno em que vivia,que ela conseguiria,mesmo a muito custo,se reerguer.
Hoje,penso se ela tinha chances.
Agora,porém,é tarde e Amy é morta.E só resta orar para que ela encontre na morte a paz que não teve em vida.