sábado, 9 de abril de 2011

O pra sempre sempre acaba.

Uma simples conversa no msn me levou à esse texto. Obrigado, A.


Nós terminamos.
Terminamos um namoro. Terminamos um relacionamento. Terminamos até uma amizade. Nada sobrou. Não colou aquele papo de cotinuaremos amigos. No fundo sabemos que não foi verdade. Sabemos que essas palavras foram da boca pra fora. Ou até foram sinceras, mas que na prática não é bem assim. O que há de errado? Porque não conseguimos parar de pensar onde foi o erro? E porque nunca paramos de persistir com esse mesmo e maldito erro? Porque temos tanto medo de errar e acabamos errando? Falta de amor? Eu não acredito que seja. Alguém fala: está tudo terminado e eu estou na fossa. Não valeu a pena? Não houve amor? Não teve aquela frase clichê do Foi bom enquanto durou? Onde foi parar todo aquele amor? Aquelas tardes em que nos encontravam deitados na grama ou em qualquer outro lugar. Lembra das palavras? Eu te amo era dito com frequência. Virada do ano. Fogos de artifícios. Os beijos. O eu te amo e a promessa de que o ano seria um ano de realizações. Para onde foi a essência dessas promessas? Afinal, não foram elas feitas de amor? Aniversários, aniversários de namoro, feriados... Foram momentos únicos. Daí então falar que não foi bom? Que se arrepende? Porque disso? Será porque no final de tudo houve algum desentendido? Falta de amor? O combinado não foi Terminar sem mágoas? Então porque ainda existe essa barreira? Talvez pelo único motivo de nada durar para sempre, como em Por Enquanto do Renato Russo. Talvez pelo simples e ao mesmo tempo complicado motivo de que enquanto não nos entendermos por completo não poderemos entender outra pessoa. Outra mente. Outro coração. Mas que valeu a pena, isso sim, valeu. Pra quê essa mágoa, esse rancor? Se no final, dará tudo no mesmo. No final nós descobrimos que nunca existiu e nunca existirá um final. A vida segue. Sem mais.

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